Ao longo dos anos a utilização do automóvel foi deixando de ser uma mera alternativa de transporte. Estabeleceu-se uma estreita relação homem-veículo que ultrapassou a simples utilização como meio de deslocamento. O veículo tornou-se, em muitos países, não só um objeto de primeira utilidade do cotidiano do homem moderno, mas também símbolo de “status”.
(Veículo estacionado na contra mão de direção ao lado do PAM/Oliveira/MG)
O automóvel, cujo aperfeiçoamento visava, além do conforto, maior velocidade nos deslocamentos, passou aos poucos a proporcionar problemas para a convivência das pessoas, principalmente na questão da segurança e acessibilidade. O começo dessa transição foi nas primeiras décadas do século XX, quando a industrialização do automóvel atingiu larga escala, com a chamada “era do fordismo”.
(Veículo estacionado na contra mão e sobre o passeio, nos fundos do PAM/Oliveira-MG)
O êxodo rural, a evolução da indústria automobilística e a reformulação das práticas comerciais, principalmente através das facilidades de financiamentos, são alguns dos fatores que incidiram no aumento da taxa de motorização (veículo por habitante) e o consequente recrudescimento da problemática de trânsito.
Como corolário do crescimento desordenado, o ininterrupto conflito da busca de espaço, incide na elevação da acidentalidade e afeta sensivelmente a mobilidade urbana, que despontam dentre os maiores desafios dos atuais governantes.
A lei 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), surgiu criando um clima de esperança de redução da elevada taxa de morbimortalidade no trânsito, que além do desconforto às famílias envolvidas, impacta sobremaneira o erário, devido aos altos custos hospitalares decorrentes.
Com o objetivo de maximizar as potencialidades dos diversos atores ligados ao tema, o CTB instituiu o Sistema Nacional de Trânsito (SNT), dentre os quais figura a Polícia Militar e atribuiu-lhes, competências específicas e a missão geral e prioritária de assegurar o direito ao trânsito seguro, com a preservação da vida, da incolumidade física das pessoas e do meio ambiente.
(Veículo estacionado na contra mão e sobre o passeio, nos fundos do PAM/Oliveira-MG)
O CTB reservou um capítulo à Educação para o trânsito, ressaltando essa ferramenta como imprescindível, na tríade da segurança de trânsito, que compõe com a Engenharia e o Esforço Legal. Estabeleceu que campanhas de âmbito nacional deverão ser promovidas por todos os órgãos ou entidades do Sistema Nacional de Trânsito. Definiu ainda, o período compreendido entre 18 a 25 de setembro para a “Semana Nacional de Trânsito” em seu artigo 326.
(Veículo estacionado sobre faixa de pedestre na Rua dos Passos-Oliveira/MG)
Compete ao Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) delinear anualmente o que será tratado nas campanhas. No ano em curso, o tema divulgado foi “A Educação no Trânsito”.
(Carro estacionado com vidro aberto e chave na ignição)
Conforme palavras do Presidente do CONTRAN, Alfredo Peres da Silva, os órgãos componentes do SNT deverão empenhar-se na busca de promover, à população em geral, iniciativas focadas em valores como respeito, gentileza, cooperação, colaboração, tolerância, solidariedade, amizade, entre outros tão importantes ao trânsito seguro e harmônico. O acidente não deve ser encarado como fatalidade, mas algo evitável e que só depende de mudanças de atitude.
(Veículo estacionado sobre o passeio na Av. Sebastião Aguiar - Oliveira/MG)
A recém expedida Resolução 314 do CONTRAN, estabelece os parâmetros para a condução dos trabalhos no desenvolvimento de campanhas de trânsito. Tomando-a como diretriz, várias ações poderão ser desenvolvidas no sentido de se atingir o objetivo que é a promoção da cidadania no trânsito através da educação.
(Veículo estacionado sobre o passeio, faz com pedestre ande no meio da rua)
As ações educativas não devem ficar restritas àquelas voltadas para as escolas e para as crianças da comunidade em geral, mas também mirar os pais, como principais agentes de formação de personalidade e também as empresas, templos religiosos e os órgãos de comunicação em todas suas modalidades. Enfim, deve ser buscado, por todas as formas alcançar o maior número de pessoas.
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DICAS PM INTERATIVA:
EM OLIVEIRA/MG A 59.ª CIA PM NÃO ESPEROU A CHEGADA DA "SEMANA NACIONAL DE TRÂNSITO" CHEGAR PARA EFETUAR O TRABALHO DE PREVENÇÃO. JÁ ESTÁ EM PLENO VIGOR O PROJETO "TRÂNSITO COMUNITÁRIO" QUE VEM REALIZANDO UMA SÉRIE DE AÇÕES PREVENTIVAS, VISANDO UM TRÂNSITO SEGURO PARA TODOS!
SEJA CONSCIENTE NO TRÂNSITO. A COMUNIDADE AGRADECE!
3 comentários:
Conduzir veículos por algumas ruas da cidade de Oliveira é custoso, principalmente na rua da 'Ladeira' e na rua Nossa Senhora de Fátima. Considero que esses logradouros, entre outros, não foram projetados para acolher o grande fluxo de veículos, mais Oliveira deu ao mundo dois especialistas em trânsito: o senhor Eliseu Resende (Senador) e o professor Paulo Tarso Vilela de Resende (Fundação Dom Cabral), e ninguém consegue adequar o trânsito da cidade á realidade geográfica da mesma. Sugiro que para resolvermos o principal problema do muncípio, é necessário que a 59° Cia da PMMG promova uma, ou várias reuniões com essas autoridades, juntamente com as auto-escolas da cidade, para elaborar um modelo de trãnsito ideal para Oliveira, pois acredito que só a PMMG, que conhece a fundo a realidade do trãnsito local, pode nos libertar desta vergonhosa realidade. Sobre o trãnsito comunitário, parabéns capitão Deon, e toda Cia da PMMG, pelo maravilhoso trabalho de prevenção que está sendo feito aqui no município, mais pelo amor de Deus pessoal, dê um jeito neste trânsito infernal que em certos horário já se compara com o trãnsito de grandes centros urbanos.
Sucesso a todos da 59ª Cia de PMMG
A educação seja ela qual for certamente será o melhor remédio. O trânsito segundo especialistas, é o que mais mata...; mutila..., traz separações e " morre-se " em escalas alarmantes. Num passado não muito distante não tinhamos nessa cidade, sequer, semáfaros e hoje certamente não conviveriamos sem eles. Aqueles que são habilitados, de uma forma ou de outra, foram lapidados e educados nas normas de transito e esquecem delas no decorrer da vida trazendo embaraços e problemas as pequenas cidades, que diga-se de passagem, não conseguem ajustar a crescente frota de veículos. Cada um fazendo o seu papel certamente teremos uma melhor qualidade de vida.
O trânsito de Oliveira é vergonhoso! Além dos motoristas despossuidos da tradicional educação mineira, temos ruas precárias, mal sinalizadas, mal conservadas, entre outros problemas que também colaboram com essa desordem. Outro dia quase fui atropelado por um ônibus urbano da Viação Oliveira na faixa de pedestre, próximo ao INSS. Com o perdão da palavra, mandei o motorista à P.Q.P., pois eu já estava no meio da faixa e o danado acelerou o veículo intensionalmente. Tive que dar aquela corridinha básica e sem graça para não ser atropelado. Liguei para a empresa a fim de reclamar o fato, mais acho que perdi o meu tempo. Sou condutor habilitado e confesso que tenho pena das pessoas de outros município que circulam pelas ruas de Oliveira. Acho que eles ficam perdidos e mais nervosos que nós oliveirenses. Acredito muito no trabalho da PM que intensificou o trabalho de prevenção e repressão aos crimes no trânsito, mais é necessário mais rigor e organização dos poderes constituidos locais sobre a causa. Além de ter pena dos condutores de outras cidades que circulam por Oliveira, agora me solidarizo com a nossa Polícia Militar que pegou um abacaxi sem precedentes para descascar. Boa sorte.
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