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22 de out. de 2009

O ASSUNTO É: VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Entende-se que violência doméstica é sempre violência, só que praticada dentro de casa entre parentes, num lugar onde deveria haver proteção. Em alguns casos ocorre violência física, com agressão direta, contra pessoas queridas do agredido ou destruição de objetos e pertences do mesmo, e até mesmo violência psicológica, quando envolve agressão verbal, ameaças, gestos e posturas agressivas.

Dentro dessa ótica, duas situações ocorreram no último dia 21 de outubro na cidade de lavras, que ilustram a discussão acerca do tema.


Às 23h04m, do dia 21, os militares compareceram na rua José Correa de Souza, bairro N. S. de Lourdes, onde a vítima, 25 anos, frentista, informou que teria sido agredido por sua cunhada, 28 anos, cozinheira.


Segundo informou a testemunha, o fato se deu por motivos banais, sendo que a autora ainda procedeu danificando o veículo Ford Escort, de propriedade da vítima, que estava na garagem, vindo a amassar a lateral traseira, e quebrar o espelho retrovisor.


No local a autora ainda exaltada, veio a desferir dois tapas no peito da vitima, sendo contida pelos militares.


Segundo a autora, a agressão se deu pelo fato da vitima estar gastando muita água e energia elétrica durante seu banho.


Diante do exposto, autora foi conduzida até a Delegacia de Polícia para as providências decorrentes, sendo o fato registrado e encerrado ali.


Ainda no dia 21, às 06h48m, os militares compareceram na rua Natalicia Viana, no bairro Novo Horizonte, onde em contato com a vítima, 27 anos, Do lar, esta informou que seria amasiada com o autor, 39 anos, Ajudante Geral, e que naquela madrugada, por motivos ignorados, este veio a agredi-la com chutes por todo o corpo, causando-lhe com isso escoriações no rosto e hematoma nos olhos.


Os militares conduziram a vítima até a URPA, a qual foi orientada posteriormente a procurar a Delegacia da Mulher e representar contra o autor de tal agressão.


Posteriormente, os militares regressaram ao local, de onde saíram em rastreamento com intuito de localizar e prender o autor.


Estatisticamente a violência contra a mulher é muito maior do que a contra o homem. Em geral os homens que batem nas mulheres o fazem entre quatro paredes, para que não sejam vistos por parentes, amigos, familiares e colegas do trabalho. A maioria dos casos de violência doméstica são classes financeiras mais baixas, a classe média e a alta também tem casos, mas as mulheres denunciam menos por vergonha e medo de se exporem e a sua família.


A violência praticada contra o homem, como visto no primeiro caso, embora incomum, existe. Pode ter como agente tanto a própria mulher quanto parentes ou amigos, convencidos a espancar ou humilhar o companheiro. Também existem casos em que o homem é pego de surpresa, por exemplo, enquanto dorme.


A violência doméstica conjugal acontece quando um parceiro decide agir de forma agressiva com relação ao outro. Uma série de fatores pode levar a essa decisão, mas nenhuma circunstância, por pior que pareça, justifica a violência gratuita, principalmente em um lar, contra os membros da família, que deveria ser por direito, um lugar de proteção, de comunhão e confiança.


Por isso, ressaltamos a importância da auto-estima e da individualização nesse processo, pois muitas vitimas sofrem caladas por se sentirem, (e serem muitas vezes) dependentes do agressor e assim sendo, sem possibilidade de rompimento, evidente também a questão do diálogo, da conversa franca, da exposição do conflito como meio de ser resolver os problemas e não piorá-los.


O respeito e a consideração são os fatores importantes nas relações humanas, e uma vez considerados, evitarão transtornos. Mas lembre-se: a PM atua de forma a coibir os excessos e garantir a lei. Com ações preventivas, atuamos de forma a orientar, informar e evitar mal maior, e ao cidadão que sente-se lesado no seu direito constitucionalmente garantido, este pode contar com o apoio da Policia Militar, a qualquer dia, hora e local.



Polícia militar, junto com o cidadão em prol da paz social!


ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DO 8.º BATALHÃO

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