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9 de dez. de 2009

JULGAMENTO DE UM POLICIAL

O Policial colocou-se de pé e ficou diante de DEUS, pronto para última inspeção pela qual teria que passar, desejando que, assim como a fivela do cinto e os emblemas de metal, também os seus coturnos estivessem a brilhar.

Um passo a frente, Soldado!!! Como vou fazer contigo? Fostes fiel à Igreja? Destes o outro lado da face ao inimigo?

O Soldado se perfilou respondendo: “NÃO! NÃO SENHOR!
Nós que andamos armados, nem sempre podemos ser amor!
Na maioria dos domingos, eu estava de serviço, na igreja não fui não Senhor...
Em muitos momentos, eu falei de modo impuro...
Houve muitas vezes em que fui repressivo, pois meu mundo é muito duro...
Mas nunca guardei um tostão que a mim não pertencesse...
E quanto mais uma conta se acumulava, mais ainda eu me dedicava, e de minha família me afastava...
Mas às vezes, SENHOR, me perdoa, eu chorei por coisas à toa, e por dores dos outros. Reconheço que não mereço ficar entre os que já estão em seu meio; que jamais me quiseram por perto, a não ser quando sentiram receio...
Se tiver um lugar para mim, como nunca consegui muito mesmo, luxuoso não precisa ser não.
E caso não haja nenhum lugar pra mim senhor, eu saberei entender
”...

Fez-se silêncio em redor do trono, onde os Santos passeavam. E o soldado esperou, o veredicto do SENHOR...
"Teu corpo serviu com alma e coração... fez-te escudo para o próximo... Portanto, anda em paz pelo paraíso... dolorosa já foi tua missão..."

Polícia Militar, nosso negócio é a paz social!
Assessoria de Comunicação Organizacional do 8.º BPM

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